
Eder Jorge P. Ribeiro
Terapia Relacional Sistêmica
O QUE É ISSO, COMPANHEIRO?
Há quem diga que o segredo de um bom casamento repouse, basicamente, na “aventura” que os parceiros propõem para si. Que, diferentemente do que os clássicos românticos nos mostram, é melhor para o casal “que olhem juntos para uma mesma direção” (caso da aventura) do que apenas “um olhe para o outro”. O psicanalista Contardo Calligaris é um desses. Segundo ele, existem duas categorias de histórias protagonizadas por casais, sejam literárias, cinematográficas ou televisivas. (O que faz um casal? Folha de SP – 07/2006).
A primeira teria como representante Cinderela ou Branca de neve. Histórias nas quais os personagens superam, quase milagrosamente, dificuldades extraordinárias, para que, ao final, o amor possa se concretizar plenamente. A narrativa geralmente para aí, no auge da realização do desejo, num mundo perfeito e muito bem distanciado do rame-rame da vida a dois. O beijo acontece no final, inaugurando a vaga ideia de um “felizes para sempre”. A desvantagem , diz Contardo, refere-se ao fato de nela estar implícito que, do amor, só o que vale são os momentos iniciais, o apaixonamento.
A segunda categoria é aquela em que a aventura que se vive, aparentemente, não tem nada a ver com o amor do casal. Juntos, desvendam mistérios, assaltam bancos, derrubam governos, fazem justiça... Beijam-se vez ou outra, de acordo com o nível de excitação que a aventura proporciona. Esta nos ensina que a possibilidade de desfrutar uma experiência comum, a dois, é real e gratificante. Não que para manter o vigor da relação seja necessário assaltar um banco de vez em quando! Longe disso. Criar filhos tem sido um bom exemplo de “olhar na mesma direção”. Mas, como se sabe, reproduzir-se, apenas, parece não ser mais suficiente, já que outras necessidades andam permeando a vida conjugal.
Concordo em parte. O amor romântico, da primeira categoria, anda meio depreciado. Os argumentos geralmente se apoiam no fato de que, para vivê-lo é necessária certa dose de imaginação. Convenhamos, há que se ter os pés ligeiramente afastados do chão para acreditar que o universo concebeu uma alma gêmea especialmente pra você, única, perfeita, capaz de torná-lo plenamente feliz, para sempre, numa união que desconhece adversidade.
Mas este não é, me parece, o aspecto mais relevante na crítica ao amor romântico, qual seja: a inevitável frustração quando confrontado com a vida real. Acredito que, apesar da idealização, casamos mais ou menos conscientes do que nossos parceiros podem render. Estão aí nossos pais que não nos deixam mentir. O perigo maior nessas histórias diz mais respeito ao gênero e à cultura do que ao mundo da fantasia. Princesinhas não são exatamente o tipo de mulher que melhor se adapta aos tempos atuais. Apesar de belas, são frágeis e dependentes. Os contos de fadas mais modernos andam revendo essa imagem, vide “Shrek”, “Enrolados” etc. Os novos tempos assim exigem. Tampouco príncipes são muito bem vindos em histórias reais (perdoem o trocadilho). Poucos homens já não se ressentem com a pressão de serem colocados no papel de grandes matadores de dragões, únicos provedores, ao mesmo tempo em que se exige que sejam mais sensíveis, adaptados aos serviços domésticos, cuidadosos com as crianças etc.
A segunda categoria também é a que mais me agrada. Não somente pelo tempo que dura, ou pela maior proximidade com a vida real, ou pelo entendimento de que grandes conquistas são feitas devagarinho, superando um obstáculo por vez, todos os dias e até o fim (os obstáculos não acabam), mas também pela sua abrangência. Em primeiro lugar, ela não impõe que se abra mão da paixão. Pode-se permanecer apaixonado após o “the end”. Talvez, apenas, tendo como exigência pensarmos menos como príncipes e princesas.
Em segundo lugar, porque ela admite diversas parcerias que não costumamos incluir no rol dos “bem casados”, mas que funcionam muito bem, como: casais que não gostam de sexo, mas sentem-se muito bem juntos; casais que só gostam do sexo que oferecem um ao outro; casais em que um quer proteção e o outro sexo; casais ocupados apenas com prazeres materiais etc. Após o advento da psicanálise, fica difícil defender um “amor livre de interesses”. Quero de você, o que falta em mim! E ponto! Imagino que até bem pouco tempo, ninguém ousasse duvidar de um casamento do padrão do de nossos avós. Se havia amor? Talvez. Mas, com certeza, atendia a interesses importantíssimos. Às vezes vitais. Numa relação conjugal, o que importa mais? Companheirismo ou amor?
Ao menos o companheirismo é fácil definir.
A MATEMÁTICA DA CRIAÇÃO
Não são poucas as pessoas que pedem, a nós terapeutas, orientações e conselhos a respeito da criação de seus filhos. A tarefa não é simples, sabemos. Os “resultados”, se é que justo definir assim, nem sempre são os esperados e nossa tendência é encará-los como fracasso. Quando se trata de relacionamento humano, um mais um quase nunca é dois, apesar de nossas expectativas. A vida é assim. Em outros termos, baseados em nossos desejos, projetamos para os rebentos um devir quase matemático, onde pouco espaço sobra para o acaso, o indesejável. Como disse alguém (provavelmente um pai exasperado): “filhos não vêm com manual de instrução”. A frase diverte e reafirma a tentação que reside em nossas mentes em acreditar que possa existir uma lógica nos projetos que traçamos.
No fundo, a pergunta ao terapeuta é: Você tem o manual?
A resposta é não, mesmo diante da possibilidade de enriquecimento instantâneo. Afinal, o que restaria para chamarmos de vida num mundo onde o controle fosse tamanho?
As questões que envolvem nosso dia a dia, tais como: o filho adolescente que começa a beber, a criança que sofre bullying, a que pratica o bullying, o mau aproveitamento escolar são exemplares apenas na medida em que, de uma maneira ou outra, são comuns a todos nós. Ou seja, são questões próximas. Mas a semelhança para por aí. Se os problemas são comuns, as soluções estão bem longe disso. Estas, invariavelmente, dependem de um contexto, estabelecido na relação entre pais e filhos, pais e pais, pais e escola, escola e filhos, filhos e amigos... e por aí vai. Uma criança com necessidades especiais, educada num ambiente onde companheirismo seja um valor, não vive, definitivamente, problemas semelhantes a uma educada em ambiente onde competitividade seja a palavra de ordem.
Quando digo ambiente quero me referir não apenas à escola, mas também à família, aos amigos etc. E estes não possuem padrão fixo. Cada um de nós tem o seu.
Como, então, acreditar numa solução comum?
Parece-nos claro, portanto, que, quando se pede orientações e conselhos de como agir no enfrentamento de nossas crises e angústias, é necessário ao terapeuta enxergar-se menos como mestre ou profeta e mais como um ampliador de possibilidades, um gerador de movimento, e aos familiares menos como discípulos esperançosos e mais como agentes atuantes de um contexto próprio.
FILHO DA MÃE
A universidade de Ohio apresentou recentemente os resultados de uma pesquisa sobre o envolvimento dos pais na criação dos filhos com até três meses de idade. Ao que parece, o trabalho buscava estabelecer relação entre a atitude da mãe e o comportamento observado no pai durante esse período. A conclusão foi a seguinte: o engajamento paterno depende, basicamente, não do espaço que ele se dispõe a ocupar, mas daquele que a mãe se dispõe a ceder. Que quanto mais bem preparada ela estiver para a maternidade menos irá admitir a “interferência” do parceiro nos cuidados com a criança.
Será mesmo?
Pesquisas geralmente apresentam dados muito objetivos para serem aplicados “a seco” na vida real. São uma espécie de retrato, um recorte da realidade e demandam, invariavelmente, uma interpretação. Há que se levar em conta, portanto, a época, cultura, classe social etc. Americanos, geralmente, tendem a certa simplificação quando tratam questões deste tipo. Por exemplo, poderíamos discutir o que entendem por “bem preparada para a maternidade”. O “bom preparo”, nesse caso, tem como premissa o fato de que ter um filho é um plano conjunto e não só da mulher?
Entende-se normalmente que haja uma tendência natural de a mãe assumir os cuidados com o bebê. É inegável que o fato dela passar nove meses a gerar uma criança e amamentá-la às vezes por mais um ano a torna muito mais próxima desta do que o pai. Normal que seja assim. Contudo, a maternidade já não é vista como no passado. A mulher moderna já não a tem como único meio de realização. Competem com ela a estabilidade da vida amorosa, a realização profissional etc. Ter uma criança hoje em dia é muito mais uma escolha do que uma missão, e isso influencia diretamente o vínculo existente entre mãe e filho. Além disso, uma relação conjugal saudável deveria pressupor a inexistência de “controle total” em qualquer área, seja nos cuidados com a criança ou na administração do cotidiano do casal. Cabe ao pai, em caso de um “acesso de exclusividade materna”, garantir seu próprio espaço. Estes espaços são sempre negociáveis. Bastam boas conversas.
A pesquisa trabalhou também com a ideia de “parentalidade intuitiva”, segundo a qual alguns pais apresentariam e outros não. Algo como uma predisposição natural ao envolvimento com a criança. Acredito que exista, mas sempre levando em consideração o que disse anteriormente. Todos nós temos um olhar especial para nossos filhotes, mas esse olhar não é o mesmo para qualquer época, lugar ou cultura. O que chamamos hoje em dia de infância, por exemplo, é uma invenção relativamente recente. Crianças, até pouco tempo atrás, eram consideradas apenas adultos ainda não formados.
Os cuidados da mãe para garantia da participação do pai são, na verdade, decorrência de um projeto comum. A ideia de “termos um filho juntos” é bem diferente da ideia de “quero um filho pra mim”. Não faltarão possibilidades do engajamento paterno na criação do bebê, principalmente nos primeiros anos de vida, pois as demandas são imensas. Boba da mulher que vetar o envolvimento de seu companheiro, pois irá, inevitavelmente, acabar sobrecarregada. Na verdade, esse período inicial de cuidados com o recém-nascido sempre foi um grande gerador de tensão entre os casais. Primeiro por conta da inexperiência, por não se saber ao certo se as escolhas que estão sendo feitas são as melhores para a criança, o que gera uma certa insegurança; segundo, justamente por ainda não estar decidido o nível de colaboração de cada um. Mulheres com o perfil de que trata a pesquisa geralmente são as que, em determinado momento, acabam reclamando da falta de “ajuda” do companheiro. Mas se refletirmos um pouco sobre o termo de que fazem uso elas próprias (ajuda), veremos que os papeis já estão consolidados antes mesmo do início do processo, pois o “ajudante”, no caso, não é considerado, nem por um nem por outro, o responsável pela empreitada.
O responsável não ajuda, faz o que lhe cabe.
Participação de pai é coisa importantíssima. Não apenas como modelo masculino, mas como um modelo de parceiro. Isso a criança levará pra vida inteira.
A melhor orientação que pode oferecer um terapeuta nessa situação é que o casal não esqueça de que nada melhor para o desenvolvimento de um filho do que a harmonia entre os pais.
Eder Jorge P. Ribeiro
Terapeuta Familiar
ederterapiasistemica@gmail.com
(11) 9 8135 3288
Atendimento: Santana e Vila Madalena
SOBRE CHÁS E FANTASMAS
ENVELHECER
Antes, todos os caminhos iam.
Agora todos os caminhos vêm
A casa é acolhedora, os livros poucos.
E eu mesmo preparo o chá para os fantasmas.
(Mário Quintana)
Esse poema me foi apresentado há muitos anos por um amigo que hoje, por coincidência, é fantasma. Vivo citando os versos. Um pouco por saudade da amizade, um pouco pela insistente relutância de alguns (diria muitos até) em aceitar um fim de vida em companhia tão assustadora. O amigo é vivo, assim como, imagino, sejam alguns dos fantasmas do Quintana. Os caminhos tornaram-se opostos. Não distintos. Opostos. Foi-se a amizade, mas permaneceu um fantasma a me lembrar de como eu deveria ser melhor do que sou.
Relações geram vozes. Não apenas as relações conflituosas. O mundo é uma espécie de usina delas. Há de vários tipos: vozes de pais, filhos, chefes, mestres, ex-mulheres, multidões. Para o bem e para o mal. De repente plantam-se invisíveis ao seu lado e observando dizem: - Nananina... Tudo errado! Às vezes, cedemos às demandas; às vezes, mesmo podendo, negamos veementemente. E lá vem fantasma.
Há quem enxergue na velhice a possibilidade do esquecimento. Tanto do “esquecer-se de tudo” quanto do “esqueçam de mim”. A sensação que lhes dá parece ser de paz. Descarregam o mundo das costas, sentam-se em frente à TV e lá ficam, a viver a vida de quem ainda vive. Não recrimino, já que o sentimento é de paz. Mas não me afino com a proposta. Neles, sente-se que a relação estabelecida com a vida foi de luta eterna, e quem venceu foi um sentimento vão. Pra que isso tudo afinal? Pra que tanto esforço?
Há quem enxergue na velhice a possibilidade de reparação. Estes, quando olham para trás, veem, principalmente, erros. O tempo que lhes sobra é dedicado inteiramente à vontade de fazer melhor. Quem geralmente aproveita são os netos. Os filhos nem tanto, porque já sentem um tipo de “agora é tarde”. Nessas casas, a “hora do chá” costuma ser bem movimentada.
Há, ainda, os que lutam até o fim enxergando em sua velhice a mesma possibilidade de reparação, só que para si. O mundo lhes deve algo, e a hora do pagamento custa a chegar. Quando, afinal? Vivem a se perguntar. O que veem, quando olham para trás, é injustiça. Estes são os que mais têm horror a um chazinho de despedida. Como se dissessem: era só o que me faltava ter vocês por aqui!
Conheço uma senhora que mereceria as pazes com seus fantasmas. Reclama de imensa solidão, apesar de rodeada por inúmeros parentes. Fizesse ela tal acordo, não seria tão só.
Envelhecer é tornar-se lento, fraco, feio, excêntrico e teimoso, mas pode ser, também, ficar um pouco menos burrinho, o que já vale todo o percurso.
O dia em que descobri que uma vida era muito pouco para entender a própria vida fiquei entre o sentimento de indignação e o de liberdade. A juventude me empurrava para primeira opção. A velhice me encaminha para a segunda. Feliz do velhinho que quando olha para trás enxerga o percurso. Já os fantasmas... são inevitáveis, quiçá necessários.
Eder Jorge P. Ribeiro
Terapeuta Familiar
ederterapiasistemica@gmail.com
(11) 9 8135 3288
Atendimento: Santana e Vila Madalena
UM CASO COMUM
É espantosa a frequência com que vemos situações como a que mostrarei a seguir serem motivo de esgarçamento do tecido familiar. Imagino se a chave da questão não pode estar relacionada à proximidade de um desligamento definitivo entre pais e filhos, se a morte não tem a capacidade de despertar em nós grandes sentimentos de abandono e um retorno a um certo estado infantil. Conscientemente ou não, é comum demonstramos certa dificuldade em tornar esse momento um pouco mais aceitável.
Dia desses me foi relatada a seguinte história:
O caso era de uma mulher, 54 anos de idade, vividos em sua grande maioria aqui na cidade de São Paulo. Filha mais nova, dizia-se criada em um ambiente onde mulheres apitavam pouco e homens já nasciam com grandes responsabilidades. Tinha apenas um irmão. Os pais vieram do interior do estado e por aqui viveram apenas o suficiente pra descobrir que era lá que gostariam de ter permanecido. Logo retornaram.
Havia passado por dois casamentos, o primeiro jovem, quando sentimentos de amor ainda se mesclavam a desejos de liberdade e a construção de uma nova identidade. O segundo, quando, da tal identidade, já não se conseguia tirar nem pôr muita coisa e já se entendia que perda de liberdade pode às vezes significar um enorme ganho em termos de afeto. Se hoje entendia algo sobre amor, companheirismo, projeto comum, vida a dois... aprendera no segundo.
Há um ano, ela e o marido, seguindo o exemplo de seus pais, se mudaram para o interior. O projeto não era novo. Sonhavam trocar a grande cidade por algum lugar onde tempo e espaço estivessem mais a seu favor. Mas não era só. Chegaram àquela idade em que o cuidado com os filhos torna-se cada vez mais dispensável e, aos poucos, vai sendo substituído pelo cuidado com os pais, no caso os dela. Além do prazer, portanto, mudar era uma necessidade. A decisão veio com certo atraso. Pouco antes da organização da partida seu pai adoeceu. Há tempos sua saúde não era boa, mas dessa vez o diagnóstico não deixava dúvidas quanto a sua gravidade. Faleceu pouco antes de sua chegada. A mãe “perdeu-se”, por assim dizer, já logo após o diagnóstico. Toda a parafernália de cuidados, até os momentos finais e depois dele, ficou ao encargo da filha, apesar de o irmão ser o homem, o mais velho e o mais próximo fisicamente de seus pais (morou sempre na mesma cidade). Ela assumiu a tarefa como se fosse sua por direito (ou dever, não sabe ao certo), inclusive os cuidados com a mãe. Entendia e aceitava que a distancia emocional que separava seus pais de seu irmão fincava suas raízes na complexa relação que existia entre ele e o pai. A morte o abalou profundamente. Também perdeu-se um pouco. Como a casa de seus pais é grande e sua mãe demandava cuidados constantes, o casal decidiu, num primeiro momento, ficar por lá mesmo, até optarem por uma solução definitiva. Foram várias as precauções para que o projeto fosse consensual. Tinham a consciência de estarem pisando num terreno arenoso, não só para eles, como para maioria das famílias.
Sabemos que questões familiares envolvendo utilização de espaço, divisão de responsabilidades, organização de contas, origem de recursos não são facilmente negociáveis entre irmãos, o que é incrível. A simples perda de autonomia dos pais já parece ceder espaço a ressentimentos cultivados durante uma vida inteira. O terreno das relações fraternas, de repente, torna-se contábil e os critérios de avaliação começam a se valer de pouca racionalidade.
O fato é que, após a poeira baixada e a rotina restaurada, seu irmão achou por bem indispor-se em relação à utilização da casa como moradia do casal, e mais, insinuava o aproveitamento indevido dos recursos financeiros da mãe. Segundo consta, nenhum dos filhos necessitava nem de um nem de outro. A notícia causou um abalo profundo nas relações e teve como resultado a reformulação total do projeto. O casal decidiu mudar-se imediatamente. Saíram carregando consigo, além da mágoa, uma grande decepção e ansiedade pela frágil situação em que deixavam a mãe.
A mulher se queixa de ter perdido laços importantes que a uniam ao irmão e sua família. Duvido que ele não sinta o mesmo. Convenhamos que é de se estranhar que fatos miúdos como estes sejam capazes de levar por água abaixo anos e anos de afeto. No caso dela, fica claro que contou muito a seu favor o fato de ter enfrentado o problema junto a um bom companheiro, ou não teria feito questão de incluí-lo em seu discurso. No caso dele, resta nossa torcida. Mas em ambos os casos a soma permanece negativa. Contar com menos familiares só é boa coisa quando a coisa não anda bem. No geral, continua sendo ótimo negócio.
Eder Ribeiro
Terapeuta Familiar
ederterapiasistemica@gmail.com
www.ederjorge.com.br
(11) 98135 3288
Atendimento: Santana e Vila Madalena